Comunicação não se resume apenas ao que dizemos, mas sim ao que é compreendido e sentido pelos envolvidos. Quando nos deparamos com desafios no processo educacional, é hora de melhorar a comunicação, pois ela é fundamental para encontrar formas de enfrentar a situação.
Para enfrentar os desafios na educação, é necessário o estabelecimento de diálogo entre pais, escola e demais profissionais envolvidos no cuidado - como psicólogos, fonoaudiólogos e médicos – para a construção de um estratégia conjunta de enfrentamento e superação das dificuldades apresentadas.
Uma boa comunicação entre todas as partes, incluindo as crianças e jovens, é essencial.
É justamente na mediação e qualificação deste diálogo que atua a profissional da orientação educacional e familiar, favorecendo a expressão de preocupações, necessidades e sentimentos e a colaboração na busca de alternativas construtivas.
O ouvir qualificado do profissional da orientação educacional e familiar, orienta o estabelecimento de uma boa comunicação entre família, escola, outros profissionais envolvidos e crianças e jovens.
Por meio deste ouvir, o profissional busca compreender as motivações e dificuldades enfrentadas por cada um e facilitar a comunicação entre eles, favorecendo relações mais harmoniosas e acolhedoras. O estabelecimento de boas relações é capaz de atuar sobre a motivação para aprender e melhorar a autoestima e a autoconfiança das crianças e jovens, o que repercute de maneira positiva nos processos de aprendizagem e convivência nos diferentes espaços.
É no manejo das relações entre as partes envolvidas que a orientação educacional e familiar vai atuar, buscando a melhoria da comunicação, a construção conjunta de alternativas e realizando acompanhamento dos processos. Este acompanhamento é feito até o momento em que a orientação se torna desnecessária.
O manejo das relações e a boa comunicação estão interligados e são fundamentais no contexto do desenvolvimento e da aprendizagem de crianças e jovens. Ao atuar sobre eles, se propicia a criação de condições mais favoráveis ao crescimento pessoal, melhoria dos processos de aprendizagem, e desenvolvimento de habilidades sociais.
Isso não significa que umas sejam mais capazes do que as outras, mas sim, que não são iguais; comunicam-se, relacionam-se e aprendem de maneiras diferentes. Por isso, a forma de comunicar-se e agir com cada uma também precisa ser diferente.
Nossa abordagem valoriza esta singularidade. Trabalhamos para entender profundamente as características individuais de cada família e pessoa, reconhecendo suas necessidades e potencialidades. Nosso objetivo é auxiliar na criação de circunstâncias nas quais todos sintam-se confortáveis, seguros e atendidos em suas necessidades. Estas condições são essenciais para o desenvolvimento de uma boa educação e relacionamentos, repercutindo de maneira positiva nos contextos familiar e escolar.
Além dos familiares e da escola, profissionais de saúde que acompanham as crianças e jovens – como médicos, fonoaudiólogos e psicólogos – participam do processo.
A orientação atua junto a todos que trabalham com crianças e jovens, buscando, de maneira colaborativa, caminhos para alcançar os seus objetivos nos processos de desenvolvimento pessoal, aprendizagem e convívio social, favorecendo o estabelecimento de relações harmônicas e saudáveis.
A orientação educacional e familiar é oferecida a famílias que encontram dificuldades no processo educacional das crianças e jovens, seja em casa, na escola ou no convívio social.
Às vezes, toda a família participa da orientação para abordar questões que desestabilizam e afetam toda a dinâmica familiar, como excesso de rebeldia, agressividade, orientação sexual, questões de gênero entre outras.
Famílias que estão passando por transições significativas, como divórcio, adoção, luto ou mudanças na estrutura familiar, que estejam impactando significativamente os processos educacionais, podem recorrer à orientação.
A orientação educacional e familiar busca compreender a perspectiva das crianças e jovens sobre as dificuldades que enfrentam, com o objetivo de ajudá-las e encontrar estratégias de enfrentamento para superação de problemas escolares e de convívio social.
A orientação educacional e familiar pode atuar nas escolas tanto na formação dos educadores para a educação inclusiva ou para enfrentamento das questões de convivência que impactam o clima escolar, quanto na orientação de famílias que estejam enfrentando dificuldades educacionais.
Famílias com filhos adultos, jovens ou crianças; com deficiência, comportamentos divergentes ou dificuldades de aprendizagem, podem se beneficiar da orientação para buscar alternativas de educação e para facilitar a comunicação entre todos os profissionais envolvidos.
Tudo o que você precisa é relatar com detalhes os desafios que está enfrentando.
A orientação educacional e familiar é personalizada e o atendimento é planejado a partir das necessidades de cada família e da escola, respeitando a singularidade de cada pessoa e grupo, de forma colaborativa com todos os envolvidos.
Médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais também participam do processo sempre que houver necessidade.
Regina Celia Prandini é mãe de três filhos já adultos, pedagoga, psicopedagoga, mestre e doutora em Psicologia da Educação. Possui 38 anos de experiência na área da educação.
É formadora de professores e já atuou como coordenadora e diretora de escola. Há mais de 10 anos trabalha com orientação educacional e familiar.
Sua trajetória pessoal e profissional lhe conferiu uma profunda compreensão da complexidade das questões educacionais escolares e dentro da família e de como elas reverberam de diferentes maneiras em cada uma das pessoas envolvidas. Ela entende que a família está em constante mudança, com os filhos passando por diferentes etapas de desenvolvimento, cada uma apresentando desafios próprios. Segundo Regina, as etapas de transição na vida de uma família são verdadeiras metamorfoses e podem ser uma excelente oportunidade de crescimento e transformação.
Ao longo de sua carreira, ela desenvolveu uma abordagem flexível que tem como base o desenvolvimento de relações de convivência empáticas e acolhedoras que favoreçam os processos de aprendizagem e desenvolvimento pessoal.
Seu objetivo é orientar a busca de alternativas que façam sentido para todas as pessoas envolvidas no processo, reconhecendo que cada um é único, com necessidades, características e potencial distintos.
Regina está disponível para ajudar famílias e escolas a enfrentarem as mudanças e desafios, acolhendo todas as pessoas envolvidas no processo e atuando com assertividade e respeito às individualidades.
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